quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Frase da semana

Sheldon - Sabe como eu sei que não estamos na Matrix?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Riso inteligente

A busca por boas sitcoms é permanente. Houve muitas estréias assustadoras nos últimos anos, feitas por produtores desesperados por ocupar um enorme vácuo deixado pelo fim de Friends - e obviamente impossível de ser perfeitamente preenchido.

Como todos os que acompanham séries notaram, muitos desastres apareceram, como a desesperadora The Class e a irregular The New Adventures of Old Cristine - isso sem falar na já comentada Joey.


A grande campeã, na minha opinião, é The Big Bang Theory. A não ser pelo formato de comédia de meia hora, ela não guarda absolutamente nada em comum com Friends, o que é um grande trunfo: não ter comparação.

Sem trocadilhos, a comédia é genial, inteligente e faz boas piadas sem apologias à ignorância nem supervalorização da inteligência extrema. Inteligente e só. Como cada um de nós pode ser. E sem perder uma piada com a falta - ou melhor, ausência de jeito com as mulheres dos gênios.
Entre as excelentes tiradas, acho impagáveis a fantasia de Efeito Doppler do Sheldon e a piada sobre o franco em condições normais de temperatura e pressão, do Leonard no episódio da conferência de física.

O fim da temporada (que eu só consegui ontem), que dá a entender que o Leonard finalmente teve uma boa chance com a Penny, me deixou inquieta para ver a estréia da segunda temporada, na semana que vem.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Previously, on 24

Tenho uma séria dificuldade em acompanhar séries muito intensas - aquelas em que, se você perde um episódio, perde o fio da meada. Por isso sempre resisti a assistir 24 horas e Lost na televisão.

Isso mudou quando um DVD da primeira temporada de 24 horas caiu nas minhas mãos. Com a garantia de que eu não correria mais o risco de perder nem um episódio, me entreguei aos encantos de Jack Bauer, tentando salvar sua família de seqüestradores que, ao mesmo tempo, querem matar o Barak Obama das séries de TV. E não teve mais volta.

Ontem, por exemplo, assisti aos últimos oito episódios da terceira temporada. Em seguida.

Há quem diga que a segunda temporada é uma droga, que a terceira é ruim. Honestamente? Gostei das três que vi até agora. Acho a série inteligente, dinâmica e que tem como grande qualidade ser bem amarrada. Quando chega no fechamento da temporada, no último episódio, as pontas se fecham, apesar das várias reviravoltas que acontecem ao longo das horas.

Eu recomendo, especialmente para ver no DVD - e, se for pra ver a temporada atual na TV, é essencial garantir que, se você for perder um episódio, seu vídeo esteja ligadinho na hora pra que nadinha da história seja perdido.

Estou até me animando a descolar um DVD de Lost, agora.

sábado, 16 de agosto de 2008

Lembrança cruel

Eu não resisto a uma reprise de Friends. Pouco importa quantas vezes eu tenha visto um episódio, se a galera está passando na tevê eu paro pra assistir.

Antes que haja dúvidas, meu personagem favorito é o Chandler, mas acho o Joey muito genial. Ele quase pode ser real, a não ser naquelas vezes em que ele come comida do chão, por exemplo.

Aí, outro dia, puxando da memória alguns dos melhores momentos do Tribbiani, me veio essa lembrança absolutamente cruel: Joey, a série. Acho que pouca gente vai discordar de que foi um dos grandes erros da televisão. Friends tinha um perfeito equilíbrio entre as maluquices de cada um dos seis personagens; em Joey, ele ficou sendo só um cara burro que se acha - um cara realmente burro que tem certeza que é o máximo. E simplesmente não é o mesmo Joey Tribbiani.

Daí eu tenho pavor de série derivada de um sucesso absoluto. É difícil manter o nível, e a busca desesperada pelo sucesso pode ser o caminho mais rápido para o fracasso.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ah, se eu fosse a Serena

Gossip Girl encanta porque tem um quê de absurdo que na verdade é tudo o que a gente queria: os mais jovens são mais sábios que os mais velhos.

Sério: quem nunca odiou quando a mãe da gente diz "eu avisei", e ela tinha toda razão? Nessa hora, tudo o que voce quer é estar certo, nem que só um pouquinho.

No episódio reprise que passou ontem, por exemplo, os pais Rufus, Lilly e Alison foram encostados na parede pelos filhos mais maduros do mundo, Dan, Jane, Serena e Eric, que cobraram satisfação do passado em comum dos três. Estuorada a bomba, Dan foi ter uma conversa particular com a mãe, Alison, ofereceu o ombro, consolou, disse que ela era ótima e ia superar essa fase - ela parecia a adolescente ciumenta, e ele parecia o pai que diz que a filha é maravihosa.

Em outro núcleo, o adolescente-emo Nate explica pro pai que acabou de tentar se matar que não adianta fugir dos problemas: é preciso encará-los para superá-los.

É ridículo, por princípio. Ao mesmo tempo, como o público alvo da série é mais jovem, ela vende uma ilusão que todo adolescente quer ter, que é estar sempre certo.

Definitivamente, eles sabem fazer...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Cinco anos depois

O grande trunfo de Desperate Howsewives, na minha opinião, é mostrar maluquices completas acontecendo na vida de pessoas absolutamente comuns - poderia ser eu! Dá a sensação de que a vida de qualquer pessoa poderia ser muito mais emocionante do que é, sem que precisemos encarar um assassinato por ano na nossa vizinhança.

Amei o final de temporada, que passou na quarta-feira. A solução pro caso Kayla dá aquela sensação reconfortante de que existe justiça no mundo. O futuro da Gaby como mãe mostra que todo mundo pode mudar pra melhor (supondo que ela vai ficar melhor depois que admitiu a hipótese de ser mãe). A lição de moral do Tom pré-nupcial é uma lição pra todas as pessoas: nunca se dexe pisotear, e antes de enfrentar qualquer grande desafio, certifique-se de que vale a pena. Enfim, mais uma vez, apareceu uma série de acontecimentos bastante surreais que, a rigor, poderiam acontecer na vida de qualquer um de nós, e que ensinam alguma coisa pra aquela turma.

Só me revoltou uma coisinha: depois de todo esse tempo tentando se entender com o Mike, por que, daqui a cinco anos, a Susan aparece casada com outro cara?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Finais de temporada

Os finais de temporada da Warner passaram, e passaram batido por aqui. (muita coisa tem passado batido por aqui, mas eu vou tentar parar com isso!)


Por motivos de força maior, só vi o final de temporada de ER - e chorei. Aquele último diálogo entre Abby e Luka, que indica a saída dos dois, marca o final de uma época - como há três temporadas aconteceu com a viagem do Dr Carter para a África, e tantos anos atrás marcou época a morte do Mark Greene. Qualquer espectador menos atento do que eu notou que a série vai ser outra na 15ª temporada sem o casal.


E sem a Sam ou o Pratt, já que pelo menos um dos dois estava na ambulância que explodiu para coroar o final do episódio. Tenho minha torcida e minha aposta, mas não vou sair por aí falando pra não estragar a surpresa de ninguém.

Ao contrário das últimas temporadas, essa acabou com uma tragédia, mas não teve o episódio final tomado por uma tragédia - como foi quando o ex da Sam invadiu o PS, por exemplo. Ponto pra ER: todo mundo há de concordar que aquele excesso de desgraça estava se tornando irreal e cansativo. Com essa explosão, os nobres roteiristas conseguiram manter nossa atenção e a nossa tensão no aguardo pelo começo da próxima temporada.


Aproveito para registrar meus parabéns à Universal. A emissora tem mostrado um respeito ao telespectador incomum na TV a cabo. Quem acompanha House deve ter reparado que, nas propagandas do canal, há sempre um aviso de quando retornarão os episódios inéditos e quantos inéditos seguidos serão exibidos antes que sejam retomadas as reprises. No caso de House, eu não ligo de assistir às reprises, mas fico muito brava quando aguardo confortavelmente no meu sofá por um episódio inédito (de qualquer série) e me deparo com uma repetição. Ponto para a Universal, e puxão de orelha nas outras emissoras, que deveriam seguir o exemplo.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Porque me faz chorar

Tem um motivo bem simples pra eu não largar ER por nada nessa vida: porque, apesar de tudo, eles ainda conseguem me fazer chorar. Foi o que houve no episódio de ontem, Believe the Unseen.

O tema central do episódio foi um assunto antigo: o alcoolismo da Abby. O problema vem de longa data, desde que a moça era enfermeira e namorava o Dr. Carter.

Ontem ela teve de admitir pra todos os colegas do pronto-socorro que esteve afastada por semanas em uma clínica de desintoxicação, enquanto todos pensavam que ela estava na Croácia e, apesar de ter recebido o apoio de boa parte dos companheiros de trabalho, também foi duramente julgada pela arquiinimiga Sam.

Isso só reforça o que eu já escrevi antes: ER conseguiu retomar o ritmo e fazer os telespectadores se identificarem com os personagens e se emocionarem com as histórias.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Para quem sabe fazer

Meses depois de passar nos Estados Unidos e com todo mundo já sabedo o que acontece depois, a Sony exibiu ontem o episódio em que um tornado passa por Wisteria Lane. Imediatamente me veio à memória o furacão que atingiu Orange County.

E a conclusão é bem óbvia: quem sabe, faz. Em The OC, o furacão foi uma tentativa desesperada de dar alguma emoção à série que já não tinha mais como se sustentar, mas tinha de completar a temporada. E eles não encontraram uma saída lá muito honrosa. Só conseguiram mexer um pouco na relação da Summer com o Seth.

Em Desperate Howsewives, é óbvio que o tornado é mais um enredo. Claro que representa alguma virada nas tramas da série, com mortes e casas perdidasmas de maneira geral é mais uma crise que as donas-de-casa terão de superar em sua já difícil trajetória pelo mundo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mais estranho que a ficção

Tem um filme divertido, com o Will Ferrel e a Emma Thompson, com esse título, sobre um cara que descobre que sua vida está sendo narrada no livro de uma autora muito louca que sempre mata seus protagonistas no final. A vida dele é completamente rotineira, o que nos mostra que a ficção pode ser muito simples e a realidade, muito louca.

Isso acontece todas as quartas-feiras às 22h na Sony. O que eu acho genial em Desperate Howsewives é que tudo o que acontece lá pode acontecer na vidinha pacata de qualquer um. Lógico que as bizarrices se concentram na série, mas vamos fazer um exercício: cada um de nós pensa um pouquinho na sua própria vida e vê se, com algum exagero e acrescentando algumas coisas que acontecem com seus amigos, ela não renderia uma série. A minha com certeza renderia!

Pra mim, esse é o encanto de Desperate. As donas-de-casa são meio malucas, sim, mas muitas vezes podia ser a gente – aliás, uma fórmula que deu mais que certo em Friends e deveria ser mais repetida, em vez dessas inovações com ETs, fantasmas e vampiros.

terça-feira, 1 de abril de 2008

TV Educativa

Como vocês podem perceber, eu me vicio facilmente em séries. Basta ver um episódio atraente de uma série e eu não desgrudo mais dela toda vez que meu controle remoto a encontra – mesmo que eu não comece a seguir fielmente. Isso acontece com SOS Babá (Nanny 911), do Discovery Home&Health. Eu me divirto vendo pais enlouquecidos com crianças endiabradas descobrindo que a solução para ter filhos educadinhos pode estar em fórmulas simples.

O que mais me surpreende, na verdade, é que exista espaço para um programa de TV como esse, com episódios semanais. Pior: SOS Babá não é o único programa que ensina aos pais desavisados como se educa seus filhos. Me lembro de pelo menos mais dois: Supernanny e Anjolescentes. Quer dizer que tem muita gente por aí que não faz a menor idéia de como educar seus filhos e se desespera quando eles viram pestes.

O curioso é que normalmente as soluções são simples e as mesmas 3 ou 4 para todas as famílias: mostrar às crianças que são os pais que mandam, eliminar o monopólio da mãe e deixar o pai participar mais da educação dos filhos, não fazer tudo o que as crianças querem e não deixar a paciência se esgotar a ponto de sair gritando com os filhos, porque isso nunca resolve.

No fim os pais descobrem, em apenas uma semana, que as crianças precisam de limites, que gostam de saber que os pais sabem o que fazem e falam e que dar bronca e educar é amar mais do que deixar os filhos fazerem o que quiserem.

Lógico que SOS Babá não é programa pra assistir toda semana, mas de vez em quando até que pode ser bem educativo.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Reprise imperdível

Pra quem puder asssitir: a primeira temporada de Desperate Howsewives passa agora às 13h de segunda a sexta, na Sony.
É concorrência desleal com as reprises de House, que passam no mesmo horário, na Universal!

Novidade

Sucesso internacional, The Sarah Silverman Program agora está na grade da Sony.
Toda terça, às 22h.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Novas séries? Onde?

Saiu semana passada em um blog do New York Times que ER deve ser renovada, mais uma vez, apesar da intenção inicial dos produtores de encerrar a trajetória dos médicos do County General nesta 14ª temporada. A explicação básica é: a série vem perdendo audiência, sim, mas ainda assim é uma das mais bem sucedidas séries de uma hora da NBC – a rede que exibe ER nos States.

A situação lá se repete aqui, ao que parece. ER não é mais o sucesso que era no início, mas ainda assim é uma das preferidas do público. E, infelizmente, não é porque é, sim, uma série excelente (como eu já comentei, a 13ª temporada foi péssima), e sim porque não há alternativas competitivas. O que o público percebe é que ultimamente não se consegue emplacar boas séries novas – de uma ou de meia hora.

Os maiores sucessos da atualidade são House e Lost. E elas estão cada uma em sua 4ª temporada. Tivemos grandes sensações de público, com Desperate Housewives e 24 Horas, por exemplo. Heroes ameaçou ser todo esse sucesso, é verdade, mas a verdade é que não chegou aos pés de Lost. Houve uma certa comoção em torno da estréia de Californication, mas ela não alcançou o status de febre mundial – nem nacional, vamos combinar.

Para esses próximos meses, a minha expectativa fica em torno de Dirt, que eu vejo como uma das poucas promessas para essa temporada. Fora isso, temos de nos contentar com as renovações das nossas séries favoritas, mesmo que elas não sejam mais as mesmas...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Novo horário

Gossip Girl terá novo dia, por causa da estréia de Pushing Daisies. A série passa a ser exibida às quartas-feiras, no mesmo horário: 21h.

Cada vez mais surrealismo

Há mais ou menos um mês a Warner vem exibindo propagandas da série que vai estrear no próximo dia 10, Pushing Daisies. Teasers, na verdade. Começamos sabendo que o personagem principal, Ned (Lee Pace), conseguia ressuscitar mortos com um toque. Depois descobrimos que, se ele tocar novamente em alguém que ressuscitou, esse alguém cai duro na hora.

Hoje eu vi novas propagandas um pouco mais esclarecedoras sobre o que a série deve ser: Ned, que tinha uma vida sossegada como confeiteiro, se torna um caça-recompensas. A técnica é simples. Ele revive o morto, pergunta quem o matou, encosta no fulano de novo. Fica com a resposta e com a recompensa por ter resolvido o caso.

Não parece muito promissor. Não parece que pretende ser uma série policial, já que desvendar o assassinato vai ser a parte mais simples. Então provavelmente vai ser uma série sobre relacionamentos, um drama sobre o cara que ressuscita pessoas e não pode mais se relacionar direito com elas, porque não pode mais encostar nelas. As propagandas já mostram Ned e a amada se beijando por meio de plásticos e se abraçando vestidos com macacões.

Está acabando a criatividade para se criar séries sobre questões cotidianas. Por isso tantas estréias exploram o surreal, como Chuck e Moonlight. O surpreendente é que algumas, como Supernatural, são renovadas. Mas é bem difícil manter uma série interessante por muito tempo se baseando só em magia. A não ser que o personagem principal seja Harry Potter...

Pushing Daisies estréia na Warner no dia 10 de abril, às 21h, no horário que atualmente pertence a Gossip Girl.

sábado, 22 de março de 2008

O que vai ser de House?

Foi uma grande sacada toda a equipe do House cair fora num fim de temporada, e foi além de qualquer expectativa ele fazer um reality show pra contratar a nova equipe. Como num reality de verdade, aposto que o público torceu por este ou aquele candidato – eu torci pelo Big Love.

Mas só agora que a equipe está formada que caiu a ficha que a competição não tinha um fim em si mesma: esses três agora são a equipe do House! Não dá um frio na barriga? Em mim dá um medinho da série nunca mais ser a mesma.

Parte da força de House estava no relacionamento com a equipe: a sensibilidade da Cameron, o jeito caxias do Foreman e a pretensão do Chase, que o house adorava humilhar. Quem não se lembra da Cameron apaixonada pelo House? Da visita do pai do Chase, ou de quando o Foreman era o paciente?

É verdade que ele, o Foreman, agora está exercendo um papel interessante, que é o de supervisionar o trabalho do House, e esse é um potencial foco de conflitos – mas em se tratando do Plainsboro Princeton Teaching Hospital, é certo que esses conflitos não terão nada de óbvio.

Mas agora é responsabilidade dos três novatos manter o mesmo nível da primeira equipe. Já ficou claro que o clima vai mudar bastante. O dr. Kutner deve trazer um toque de humor e quem sabe um dia consiga incendiar o hospital de verdade. Pelo visto, ele vai ser responsável para lidar com os casos mais improváveis (para o padrão House), como aconteceu com o mágico que tinha lúpus, feito por David Valentine.

O dr. Taub me parece que vai ocupar um pouco do lugar do Chase dando palpites quase sempre errados e acertando nas horas mais improváveis – e, de quebra, se tornando o alvo preferido da perseguição do House. Só vão faltar as piadas com os cabelos do Chase, que podem ser substituídas por piadas com a careca do Taub. E a 13 é uma substituta natural da Cameron: é a médica mais humana da equipe, e esconde um segredo que o House ainda vai desvendar, da mesma maneira como desvendou a história do marido que morreu de câncer da Cameron. A gente já sabe que a mãe da 13 morreu de uma doença degenerativa genética, mas deve ter mais coisa de onde saiu essa resposta.

Além do Foreman, o agora casal Chase e Cameron continua por perto, pelo visto fazendo participações bem coadjuvantes, sem nem chegar perto de dividir a cena com Wilson e Cuddy. Uma pena, o público vai sentir saudades...

A nova equipe de House entra em campo com episódios inéditos em abril.

quarta-feira, 19 de março de 2008

De volta

Nos Estados Unidos, essa semana voltaram a ser exibidos episódios de Two and a Half Men e The Big Bang Theory, os primeiros inéditos depois do fim da greve dos roteiristas.

A nossa torcida é para que aqui também volte logo!

Prazo de Validade

Algumas séries nascem para durar uma temporada, como Big Day, que tá passando na Sony. Essa não tem como ser renovada. Outras estréiam com data pra acabar. Foi o caso de The OC e Gilmore Girls: conforme os filhos cresceram e se mudaram, não dava mais para manter o argumento inicial da série.

Agora, tem séries que vêem seu prazo de validade expirar e insistem em permanecer no ar, mesmo com aquela cara de vencidas. É o que acontece atualmente com Smallville. O argumento inicial já foi pro ralo faz tempo: o Clarck já descobriu que é o Super-Homem e tem superpoderes, já aprendeu a usá-los, já se decidiu a usá-los só para o bem. Os conflitos que deram origem à série acabaram, mas aparentemente a coisa estava dando tão certo que decidiram continuar com as aventuras do Superboy mesmo assim.

Então ele se mudou para Metrópolis e já anda até almejando uma vaguinha no Planeta Diário, já conhece a Lois Lane.... epa, esse não era... Superman?

Era sim. Smallville já não é mais a mesma do início. O cúmulo para mim foi quando eu percebi que o Clark está reunindo os Superamigos. Ou pelo menos eles estão começando a aparecer. A série provavelmente está perdendo público – pelo menos eu conheço várias pessoas que, como eu, costumavam ser fãs (e não só pelos belos olhos do menino de Kripton) e perderam a vontade de ver artimanhas de super-heróis. A graça da série estava em mostrar o humano diferente, e não o não-humano – porque isso o cinema já fez com muita eficiência, nos idos tempos de Christopher Reeve.

terça-feira, 18 de março de 2008

Como ressuscitar uma série

Sou uma grande fã de ER, e não poderia escolher outra série para abrir esse blog. Eu sou viciada já há algum tempo, mas essa atual temporada me mostrou que os produtores e roteiristas são realmente bons e tiraram apenas uma temporada de férias. A 13ª, a temporada anterior, foi fraca, chata, insossa. Eu assisti basicamente por fidelidade – se eles iam morrer, eu tinha de ver como e por quê. Mas na 14ª temporada, os roteiristas tiraram seus conhecimentos médicos do bolso e ressuscitaram a série – com o perdão do trocadilho.

Muita gente diz que ER “não é mais a mesma” dos tempos em que era conhecida como Plantão Médico na Rede Globo. Tenho de concordar. Ela tinha sua graça especial no tempo de Carol Hattaway, Doug Ross e o insubstituível Mark Greene. Mas eu ainda vejo muitas qualidades nos atuais personagens, como Frank, o recepcionista impagável, Archie Morris, o médico que quer ser levado a sério, Greg Pratt e especialmente o casal principal, Abby Lockhart e Luka Kovac.

Na temporada passada, ER abusou de situações surreais, começando com a invasão do PS, o parto prematuro da Abby, todo mundo a fim da Neela, etc. Parecia coisa de roteirista inexperiente querendo movimentar a série depois de tantos anos. Isso trouxe o saudosismo à tona. Eram queixas para todo lado, saudades de John Carter, Lizzie Corday e Peter Benton pra dar e vender.

Ao que me parece, agora a série está voltando ao mundo real e se prendendo novamente a problemas que realmente acontecem: o Morris não passa no exame e não tira o título de especialista em Medicina de Emergência, a Abby sente muita solidão com a viagem do Luka para a Croácia e volta a beber loucamente, o departamento fica sem chefe e os médicos disputam a vaga.

A série não é mais a mesma, afinal 14 anos se passaram e é difícil mesmo manter o padrão durante tanto tempo, mas me parece que os roteiristas, produtores e etc estão retomando a fórmula que deu certo: o que dá graça é a rotina, e não acontecimentos mirabolantes que acontecem repetidamente com os azarados funcionários do County General Hospital. Por incrível que pareça, a rotina salvou ER.