sexta-feira, 18 de abril de 2008

Porque me faz chorar

Tem um motivo bem simples pra eu não largar ER por nada nessa vida: porque, apesar de tudo, eles ainda conseguem me fazer chorar. Foi o que houve no episódio de ontem, Believe the Unseen.

O tema central do episódio foi um assunto antigo: o alcoolismo da Abby. O problema vem de longa data, desde que a moça era enfermeira e namorava o Dr. Carter.

Ontem ela teve de admitir pra todos os colegas do pronto-socorro que esteve afastada por semanas em uma clínica de desintoxicação, enquanto todos pensavam que ela estava na Croácia e, apesar de ter recebido o apoio de boa parte dos companheiros de trabalho, também foi duramente julgada pela arquiinimiga Sam.

Isso só reforça o que eu já escrevi antes: ER conseguiu retomar o ritmo e fazer os telespectadores se identificarem com os personagens e se emocionarem com as histórias.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Para quem sabe fazer

Meses depois de passar nos Estados Unidos e com todo mundo já sabedo o que acontece depois, a Sony exibiu ontem o episódio em que um tornado passa por Wisteria Lane. Imediatamente me veio à memória o furacão que atingiu Orange County.

E a conclusão é bem óbvia: quem sabe, faz. Em The OC, o furacão foi uma tentativa desesperada de dar alguma emoção à série que já não tinha mais como se sustentar, mas tinha de completar a temporada. E eles não encontraram uma saída lá muito honrosa. Só conseguiram mexer um pouco na relação da Summer com o Seth.

Em Desperate Howsewives, é óbvio que o tornado é mais um enredo. Claro que representa alguma virada nas tramas da série, com mortes e casas perdidasmas de maneira geral é mais uma crise que as donas-de-casa terão de superar em sua já difícil trajetória pelo mundo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mais estranho que a ficção

Tem um filme divertido, com o Will Ferrel e a Emma Thompson, com esse título, sobre um cara que descobre que sua vida está sendo narrada no livro de uma autora muito louca que sempre mata seus protagonistas no final. A vida dele é completamente rotineira, o que nos mostra que a ficção pode ser muito simples e a realidade, muito louca.

Isso acontece todas as quartas-feiras às 22h na Sony. O que eu acho genial em Desperate Howsewives é que tudo o que acontece lá pode acontecer na vidinha pacata de qualquer um. Lógico que as bizarrices se concentram na série, mas vamos fazer um exercício: cada um de nós pensa um pouquinho na sua própria vida e vê se, com algum exagero e acrescentando algumas coisas que acontecem com seus amigos, ela não renderia uma série. A minha com certeza renderia!

Pra mim, esse é o encanto de Desperate. As donas-de-casa são meio malucas, sim, mas muitas vezes podia ser a gente – aliás, uma fórmula que deu mais que certo em Friends e deveria ser mais repetida, em vez dessas inovações com ETs, fantasmas e vampiros.

terça-feira, 1 de abril de 2008

TV Educativa

Como vocês podem perceber, eu me vicio facilmente em séries. Basta ver um episódio atraente de uma série e eu não desgrudo mais dela toda vez que meu controle remoto a encontra – mesmo que eu não comece a seguir fielmente. Isso acontece com SOS Babá (Nanny 911), do Discovery Home&Health. Eu me divirto vendo pais enlouquecidos com crianças endiabradas descobrindo que a solução para ter filhos educadinhos pode estar em fórmulas simples.

O que mais me surpreende, na verdade, é que exista espaço para um programa de TV como esse, com episódios semanais. Pior: SOS Babá não é o único programa que ensina aos pais desavisados como se educa seus filhos. Me lembro de pelo menos mais dois: Supernanny e Anjolescentes. Quer dizer que tem muita gente por aí que não faz a menor idéia de como educar seus filhos e se desespera quando eles viram pestes.

O curioso é que normalmente as soluções são simples e as mesmas 3 ou 4 para todas as famílias: mostrar às crianças que são os pais que mandam, eliminar o monopólio da mãe e deixar o pai participar mais da educação dos filhos, não fazer tudo o que as crianças querem e não deixar a paciência se esgotar a ponto de sair gritando com os filhos, porque isso nunca resolve.

No fim os pais descobrem, em apenas uma semana, que as crianças precisam de limites, que gostam de saber que os pais sabem o que fazem e falam e que dar bronca e educar é amar mais do que deixar os filhos fazerem o que quiserem.

Lógico que SOS Babá não é programa pra assistir toda semana, mas de vez em quando até que pode ser bem educativo.