sexta-feira, 27 de junho de 2008

Cinco anos depois

O grande trunfo de Desperate Howsewives, na minha opinião, é mostrar maluquices completas acontecendo na vida de pessoas absolutamente comuns - poderia ser eu! Dá a sensação de que a vida de qualquer pessoa poderia ser muito mais emocionante do que é, sem que precisemos encarar um assassinato por ano na nossa vizinhança.

Amei o final de temporada, que passou na quarta-feira. A solução pro caso Kayla dá aquela sensação reconfortante de que existe justiça no mundo. O futuro da Gaby como mãe mostra que todo mundo pode mudar pra melhor (supondo que ela vai ficar melhor depois que admitiu a hipótese de ser mãe). A lição de moral do Tom pré-nupcial é uma lição pra todas as pessoas: nunca se dexe pisotear, e antes de enfrentar qualquer grande desafio, certifique-se de que vale a pena. Enfim, mais uma vez, apareceu uma série de acontecimentos bastante surreais que, a rigor, poderiam acontecer na vida de qualquer um de nós, e que ensinam alguma coisa pra aquela turma.

Só me revoltou uma coisinha: depois de todo esse tempo tentando se entender com o Mike, por que, daqui a cinco anos, a Susan aparece casada com outro cara?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Finais de temporada

Os finais de temporada da Warner passaram, e passaram batido por aqui. (muita coisa tem passado batido por aqui, mas eu vou tentar parar com isso!)


Por motivos de força maior, só vi o final de temporada de ER - e chorei. Aquele último diálogo entre Abby e Luka, que indica a saída dos dois, marca o final de uma época - como há três temporadas aconteceu com a viagem do Dr Carter para a África, e tantos anos atrás marcou época a morte do Mark Greene. Qualquer espectador menos atento do que eu notou que a série vai ser outra na 15ª temporada sem o casal.


E sem a Sam ou o Pratt, já que pelo menos um dos dois estava na ambulância que explodiu para coroar o final do episódio. Tenho minha torcida e minha aposta, mas não vou sair por aí falando pra não estragar a surpresa de ninguém.

Ao contrário das últimas temporadas, essa acabou com uma tragédia, mas não teve o episódio final tomado por uma tragédia - como foi quando o ex da Sam invadiu o PS, por exemplo. Ponto pra ER: todo mundo há de concordar que aquele excesso de desgraça estava se tornando irreal e cansativo. Com essa explosão, os nobres roteiristas conseguiram manter nossa atenção e a nossa tensão no aguardo pelo começo da próxima temporada.


Aproveito para registrar meus parabéns à Universal. A emissora tem mostrado um respeito ao telespectador incomum na TV a cabo. Quem acompanha House deve ter reparado que, nas propagandas do canal, há sempre um aviso de quando retornarão os episódios inéditos e quantos inéditos seguidos serão exibidos antes que sejam retomadas as reprises. No caso de House, eu não ligo de assistir às reprises, mas fico muito brava quando aguardo confortavelmente no meu sofá por um episódio inédito (de qualquer série) e me deparo com uma repetição. Ponto para a Universal, e puxão de orelha nas outras emissoras, que deveriam seguir o exemplo.