segunda-feira, 31 de março de 2008

Reprise imperdível

Pra quem puder asssitir: a primeira temporada de Desperate Howsewives passa agora às 13h de segunda a sexta, na Sony.
É concorrência desleal com as reprises de House, que passam no mesmo horário, na Universal!

Novidade

Sucesso internacional, The Sarah Silverman Program agora está na grade da Sony.
Toda terça, às 22h.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Novas séries? Onde?

Saiu semana passada em um blog do New York Times que ER deve ser renovada, mais uma vez, apesar da intenção inicial dos produtores de encerrar a trajetória dos médicos do County General nesta 14ª temporada. A explicação básica é: a série vem perdendo audiência, sim, mas ainda assim é uma das mais bem sucedidas séries de uma hora da NBC – a rede que exibe ER nos States.

A situação lá se repete aqui, ao que parece. ER não é mais o sucesso que era no início, mas ainda assim é uma das preferidas do público. E, infelizmente, não é porque é, sim, uma série excelente (como eu já comentei, a 13ª temporada foi péssima), e sim porque não há alternativas competitivas. O que o público percebe é que ultimamente não se consegue emplacar boas séries novas – de uma ou de meia hora.

Os maiores sucessos da atualidade são House e Lost. E elas estão cada uma em sua 4ª temporada. Tivemos grandes sensações de público, com Desperate Housewives e 24 Horas, por exemplo. Heroes ameaçou ser todo esse sucesso, é verdade, mas a verdade é que não chegou aos pés de Lost. Houve uma certa comoção em torno da estréia de Californication, mas ela não alcançou o status de febre mundial – nem nacional, vamos combinar.

Para esses próximos meses, a minha expectativa fica em torno de Dirt, que eu vejo como uma das poucas promessas para essa temporada. Fora isso, temos de nos contentar com as renovações das nossas séries favoritas, mesmo que elas não sejam mais as mesmas...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Novo horário

Gossip Girl terá novo dia, por causa da estréia de Pushing Daisies. A série passa a ser exibida às quartas-feiras, no mesmo horário: 21h.

Cada vez mais surrealismo

Há mais ou menos um mês a Warner vem exibindo propagandas da série que vai estrear no próximo dia 10, Pushing Daisies. Teasers, na verdade. Começamos sabendo que o personagem principal, Ned (Lee Pace), conseguia ressuscitar mortos com um toque. Depois descobrimos que, se ele tocar novamente em alguém que ressuscitou, esse alguém cai duro na hora.

Hoje eu vi novas propagandas um pouco mais esclarecedoras sobre o que a série deve ser: Ned, que tinha uma vida sossegada como confeiteiro, se torna um caça-recompensas. A técnica é simples. Ele revive o morto, pergunta quem o matou, encosta no fulano de novo. Fica com a resposta e com a recompensa por ter resolvido o caso.

Não parece muito promissor. Não parece que pretende ser uma série policial, já que desvendar o assassinato vai ser a parte mais simples. Então provavelmente vai ser uma série sobre relacionamentos, um drama sobre o cara que ressuscita pessoas e não pode mais se relacionar direito com elas, porque não pode mais encostar nelas. As propagandas já mostram Ned e a amada se beijando por meio de plásticos e se abraçando vestidos com macacões.

Está acabando a criatividade para se criar séries sobre questões cotidianas. Por isso tantas estréias exploram o surreal, como Chuck e Moonlight. O surpreendente é que algumas, como Supernatural, são renovadas. Mas é bem difícil manter uma série interessante por muito tempo se baseando só em magia. A não ser que o personagem principal seja Harry Potter...

Pushing Daisies estréia na Warner no dia 10 de abril, às 21h, no horário que atualmente pertence a Gossip Girl.

sábado, 22 de março de 2008

O que vai ser de House?

Foi uma grande sacada toda a equipe do House cair fora num fim de temporada, e foi além de qualquer expectativa ele fazer um reality show pra contratar a nova equipe. Como num reality de verdade, aposto que o público torceu por este ou aquele candidato – eu torci pelo Big Love.

Mas só agora que a equipe está formada que caiu a ficha que a competição não tinha um fim em si mesma: esses três agora são a equipe do House! Não dá um frio na barriga? Em mim dá um medinho da série nunca mais ser a mesma.

Parte da força de House estava no relacionamento com a equipe: a sensibilidade da Cameron, o jeito caxias do Foreman e a pretensão do Chase, que o house adorava humilhar. Quem não se lembra da Cameron apaixonada pelo House? Da visita do pai do Chase, ou de quando o Foreman era o paciente?

É verdade que ele, o Foreman, agora está exercendo um papel interessante, que é o de supervisionar o trabalho do House, e esse é um potencial foco de conflitos – mas em se tratando do Plainsboro Princeton Teaching Hospital, é certo que esses conflitos não terão nada de óbvio.

Mas agora é responsabilidade dos três novatos manter o mesmo nível da primeira equipe. Já ficou claro que o clima vai mudar bastante. O dr. Kutner deve trazer um toque de humor e quem sabe um dia consiga incendiar o hospital de verdade. Pelo visto, ele vai ser responsável para lidar com os casos mais improváveis (para o padrão House), como aconteceu com o mágico que tinha lúpus, feito por David Valentine.

O dr. Taub me parece que vai ocupar um pouco do lugar do Chase dando palpites quase sempre errados e acertando nas horas mais improváveis – e, de quebra, se tornando o alvo preferido da perseguição do House. Só vão faltar as piadas com os cabelos do Chase, que podem ser substituídas por piadas com a careca do Taub. E a 13 é uma substituta natural da Cameron: é a médica mais humana da equipe, e esconde um segredo que o House ainda vai desvendar, da mesma maneira como desvendou a história do marido que morreu de câncer da Cameron. A gente já sabe que a mãe da 13 morreu de uma doença degenerativa genética, mas deve ter mais coisa de onde saiu essa resposta.

Além do Foreman, o agora casal Chase e Cameron continua por perto, pelo visto fazendo participações bem coadjuvantes, sem nem chegar perto de dividir a cena com Wilson e Cuddy. Uma pena, o público vai sentir saudades...

A nova equipe de House entra em campo com episódios inéditos em abril.

quarta-feira, 19 de março de 2008

De volta

Nos Estados Unidos, essa semana voltaram a ser exibidos episódios de Two and a Half Men e The Big Bang Theory, os primeiros inéditos depois do fim da greve dos roteiristas.

A nossa torcida é para que aqui também volte logo!

Prazo de Validade

Algumas séries nascem para durar uma temporada, como Big Day, que tá passando na Sony. Essa não tem como ser renovada. Outras estréiam com data pra acabar. Foi o caso de The OC e Gilmore Girls: conforme os filhos cresceram e se mudaram, não dava mais para manter o argumento inicial da série.

Agora, tem séries que vêem seu prazo de validade expirar e insistem em permanecer no ar, mesmo com aquela cara de vencidas. É o que acontece atualmente com Smallville. O argumento inicial já foi pro ralo faz tempo: o Clarck já descobriu que é o Super-Homem e tem superpoderes, já aprendeu a usá-los, já se decidiu a usá-los só para o bem. Os conflitos que deram origem à série acabaram, mas aparentemente a coisa estava dando tão certo que decidiram continuar com as aventuras do Superboy mesmo assim.

Então ele se mudou para Metrópolis e já anda até almejando uma vaguinha no Planeta Diário, já conhece a Lois Lane.... epa, esse não era... Superman?

Era sim. Smallville já não é mais a mesma do início. O cúmulo para mim foi quando eu percebi que o Clark está reunindo os Superamigos. Ou pelo menos eles estão começando a aparecer. A série provavelmente está perdendo público – pelo menos eu conheço várias pessoas que, como eu, costumavam ser fãs (e não só pelos belos olhos do menino de Kripton) e perderam a vontade de ver artimanhas de super-heróis. A graça da série estava em mostrar o humano diferente, e não o não-humano – porque isso o cinema já fez com muita eficiência, nos idos tempos de Christopher Reeve.

terça-feira, 18 de março de 2008

Como ressuscitar uma série

Sou uma grande fã de ER, e não poderia escolher outra série para abrir esse blog. Eu sou viciada já há algum tempo, mas essa atual temporada me mostrou que os produtores e roteiristas são realmente bons e tiraram apenas uma temporada de férias. A 13ª, a temporada anterior, foi fraca, chata, insossa. Eu assisti basicamente por fidelidade – se eles iam morrer, eu tinha de ver como e por quê. Mas na 14ª temporada, os roteiristas tiraram seus conhecimentos médicos do bolso e ressuscitaram a série – com o perdão do trocadilho.

Muita gente diz que ER “não é mais a mesma” dos tempos em que era conhecida como Plantão Médico na Rede Globo. Tenho de concordar. Ela tinha sua graça especial no tempo de Carol Hattaway, Doug Ross e o insubstituível Mark Greene. Mas eu ainda vejo muitas qualidades nos atuais personagens, como Frank, o recepcionista impagável, Archie Morris, o médico que quer ser levado a sério, Greg Pratt e especialmente o casal principal, Abby Lockhart e Luka Kovac.

Na temporada passada, ER abusou de situações surreais, começando com a invasão do PS, o parto prematuro da Abby, todo mundo a fim da Neela, etc. Parecia coisa de roteirista inexperiente querendo movimentar a série depois de tantos anos. Isso trouxe o saudosismo à tona. Eram queixas para todo lado, saudades de John Carter, Lizzie Corday e Peter Benton pra dar e vender.

Ao que me parece, agora a série está voltando ao mundo real e se prendendo novamente a problemas que realmente acontecem: o Morris não passa no exame e não tira o título de especialista em Medicina de Emergência, a Abby sente muita solidão com a viagem do Luka para a Croácia e volta a beber loucamente, o departamento fica sem chefe e os médicos disputam a vaga.

A série não é mais a mesma, afinal 14 anos se passaram e é difícil mesmo manter o padrão durante tanto tempo, mas me parece que os roteiristas, produtores e etc estão retomando a fórmula que deu certo: o que dá graça é a rotina, e não acontecimentos mirabolantes que acontecem repetidamente com os azarados funcionários do County General Hospital. Por incrível que pareça, a rotina salvou ER.